sexta-feira, 14 de junho de 2013

Tucson, um verdadeiro fenômeno

Fenômeno de vendas nos Estados Unidos, o Tucson também se sai bem por aqui. No ano passado, a Hyundai vendeu 3 564 unidades do Tucson no Brasil, enquanto a Toyota comercializou 786 RAV4 e a Honda, 623 CR-V. A Kia vendeu 270 Sportage. Com seu design moderno - com linhas angulosas que o fazem parecer menor do que é -, o Tucson caiu nas graças do consumidor. Também ajuda o pacote de equipamentos de série, que o deixa com uma atraente relação custo/benefício. Essa vantagem foi o que desempatou o jogo a seu favor, frente ao Sportage.
A unidade do Tucson mostrada aqui - com bancos de couro, teto solar e piloto automático, entre outros itens - é uma versão completa que custa 135 000 reais, 20 000 reais a mais que a básica. Mesmo assim, com o pacote mais simples, o Tucson ainda é mais equipado que o Sportage. Ele vem, por exemplo, com ar-condicionado digital com filtro de pólen e airbags laterais, itens que não estão presentes no Kia. De série, ele ainda oferece o câmbio de quatro marchas com opção de trocas seqüenciais, sistema de freios ABS com EBD e controle de tração TCS (recursos também disponíveis no Kia).

Ao volante, assim como o Sportage, o Tucson é um carro confortável, que apresenta rodar macio e silencioso e desempenho de sedã de luxo. O sistema de tração para as quatro rodas, em situações normais, opera no regime 4x2, enviando todo o torque do motor para as rodas dianteiras. No caso de ocorrer qualquer variação de aderência, ele pode dividir a força para as rodas traseiras de acordo com a necessidade de tração. No painel, o motorista encontra uma tecla de bloqueio do diferencial que divide o torque em 50% para cada eixo.

Apesar de ter os mesmos conjuntos de suspensão, com o uso de amortecedores a gás, e pneus de mesma medida que o Sportage, o Tucson nos pareceu mais bem assentado. Nas curvas, sua carroceria oscilava menos e a direção ficava mais firme, transmitindo mais confiança ao motorista.

Fonte: quatro rodas