quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Saiba como dirigir veículos com tração 4x4



Como o nome sugere, a tração 4x4 é a distribuição do torque gerado pelo motor para todas as quatro rodas. Sua principal função é aumentar a capacidade de tração do veículo em áreas com pisos de pouca aderência. Mas quem nunca dirigiu um veículo assim precisa prestar a atenção em alguns detalhes.

O 4x4 deve ser preferencialmente usado em estradas de terra ou pisos com baixa aderência. Existem dois tipos de tração 4x4. A chamada tração integral funciona sempre nas quatro rodas, sem possibilidade de desativação. Já no outro modelo, o mais encontrado no mercado, o motorista tem a possibilidade de usar o carro normal, com 4x2, e em determinadas situações ativar o sistema.

Em condições normais de condução, o veículo roda com tração em apenas duas rodas (dianteiras ou traseiras). No momento em que necessita de maior capacidade de tração, o condutor aciona o sistema por meio de um botão ou alavanca. Veja algumas dicas de como usar o 4x4:

- Não use a tração 4x4 no asfalto. Só use em caso de chuva forte, em que a pista estiver muito escorregadia. A sensação de mais controle do veículo com o dispositivo ativado é grande. Evite passar dos 80 km/h nessa situação.

- Para atravessar uma área alagada, o motorista deve saber a capacidade do carro para atravessar este trecho. Essa informação está no manual do proprietário do veículo. Para atravessar, ative o 4x4 e usando uma marcha reduzida e entre devagar na água. Mantenha o giro sempre alto, evitando que a água entre no escapamento.

- Em trechos arenosos ou dunas, caso o carro fique atolado, use o 4x4 reduzido. Uma outra dica para rodar neste tipo de terreno é diminuir a calibragem dos pneus para obter mais tração. Atenção, volte a calibragem correta ao sair da aventura.

- Em terrenos acidentados, cheios de buracos e barrancos, também conhecidos como trial, as manobras devem ser feitas com cuidado. Use a 4x4 reduzida e, se possível, peça para alguém ficar em frente do veículo indicando o movimento para que o pneu encontre a melhor aderência possível.

Fonte: http://goo.gl/R8IdHx

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O que você pode fazer pelo seu carro?

Como todo equipamento, um carro exige alguns cuidados básicos para ter uma vida mais longa. Se forem bem tratados, os veículos atuais podem rodar por muitos anos sem maiores problemas. Além disso, essas medidas preventivas, além de representar economia e segurança, garantem a valorização de seu patrimônio na hora da revenda. Clique nos itens abaixo e veja algumas dicas para conservar e prologar a aparência e a vida de seu carro.


ALINHAMENTO
Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção.
ANTENAS
Ela ainda é um objeto visado por ladrões e vândalos. Se for do tipo telescópico, elétrica ou não, tome o cuidado de sempre recolhê-la antes de deixar o veículo. Se for do tipo rosqueado, retire e guarde dentro do carro em local que não seja visível do lado de fora. O melhor é parar sempre em um estacionamento de confiança.
BANCOS
Mesmo os revestidos de tecido sintético, que são bem mais resistentes, mancham. Vazamentos de produtos químicos, alimentos líquidos ou pastosos e barro encabeçam a lista dos maiores responsáveis pela sujeira. Para uma limpeza profunda, procure uma empresa de confiança para a lavagem. Os de plástico podem ser limpos com um pano úmido. Porém, é importante não deixar que a sujeira, ou a poeira em excesso, se acumule. Bancos revestidos de couro também necessitam de cuidados. Para limpá-los, use um pano umedecido. O couro de boa procedência é impermeável e não encharca, nem fica quebradiço com o tempo. O ideal é hidratar o couro com vaselina líquida a cada seis meses. Retire o pó e aplique a vaselina. Tire o excesso e espere três horas até o couro absorver o produto. Em regiões mais quentes e úmidas, essa manutenção deve ser feita a cada dois meses. Procure estacionar sempre à sombra, pois o sol tende a ressecar o couro, causando rachaduras irrecuperáveis em sua superfície.
CAMBAGEM
É o ajuste que determina o ângulo entre o chão e a linha vertical da roda. O controle dessa inclinação, que pode ser positivo ou negativo, influencia as características de rolamento das rodas. Um sinal de que existe problema na cambagem é o desgaste irregular dos pneus. Uma checagem nas rodas a cada 10000 quilômetros, incluindo aí o rodízio dos pneus, é indicada. Oficinas especializadas fazem a leitura da inclinação por meio de sensores eletrônicos. Havendo necessidade, o acerto é feito apertando ou soltando um jogo de parafusos no braço de suspensão da roda ou diretamente no eixo. O alinhamento e o balanceamento devem ser incluídos no ajuste para que o acerto seja realmente eficiente
CATALISADOR
É um dispositivo instalado no escapamento com a função de transformar substâncias poluentes em gases menos nocivos à atmosfera. Dependendo da qualidade do combustível utilizado, pode durar 80000 quilômetros. Porém, está sujeito a danos especialmente por estar instalado na parte inferior do veículo. Evite entrar em poças de água profundas e procure desviar de pedras maiores, que podem causar estragos. Catalisador danificado perde a eficiência, já que seus elementos internos, de cerâmica, se desfazem e não conseguem mais transformar os gases. E um novo custa bem caro.
CINTO DE SEGURANÇA
Peça fundamental para a segurança do motorista e dos passageiros e de uso obrigatório por lei. Verifique sempre se os engates e os pontos de fixação da peça estão bem conservados e presos. As tiras devem estar bem costuradas e sem folgas. Os mecanismos também devem ser constantemente lubrificados. A manutenção inclui uma limpeza regular. Um pano umedecido com um detergente suave é indicado para manter as tiras limpas.
EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Se não tiver estepe, extintor de incêndio e o triângulo de sinalização no carro, você pode ser multado, já que a legislação o obriga a tê-los. Equipamentos como macaco ou chave de roda são de apoio, mas não são obrigatórios. Porém, todos são de extrema utilidade e nunca podem faltar em um veículo. Cuide para que estejam sempre à mão e em plenas condições de uso. Estepe: Deve estar sempre calibrado e balanceado. Se precisar usá-lo e ele estiver murcho, prefira colocá-lo na parte traseira, instalando o pneu bem calibrado na frente. Extintor: Num incêndio, retire o lacre de inviolabilidade, levante a alavanca e aperte o gatilho na direção do fogo. Triângulo: Indica que um carro parado está com problemas. Deve ser colocado a uma distância de, no mínimo, 50 metros do veículo. Macaco: Atenção redobrada às instruções de uso que vêm no manual do proprietário. Macaco mal colocado pode causar acidentes. Chave de roda: A melhor é a do tipo cruzeta, que permite o uso dos pés para ajudar a soltar os parafusos da roda. Há outros itens que podem ser bastante úteis em emergências ou ocasiões imprevistas: luvas de tecido, panos para limpar as mãos e para forrar o chão (no caso de uma troca de pneu) ou os bancos e o porta-malas (quando for transportar algum objeto sujo ou molhado).
ESCAPAMENTO
Com o uso constante, sofre desgaste provocado pelos resíduos corrosivos de combustível e óleo e deve ser trocado sempre que apresentar buracos ou rachaduras, para não comprometer o bom desempenho do motor. Composto por câmaras de expansão, conversores catalíticos e tubos, é o sistema responsável por recolher e eliminar os gases queimados no processo de combustão no motor, bem como pela redução do nível de ruído produzido por seu funcionamento, graças a um silenciador interno. Ele abafa o ruído do escape. Dentro do silenciador, há tubos perfurados e defletores que desviam o fluxo do gás, reduzindo sua velocidade e a pressão. Isso diminui as vibrações e o ruído.
FARÓIS
A maioria dos motoristas não sabe, mas é necessário fazer revisões periódicas dos faróis do carro. As lâmpadas devem ser trocadas a cada dois anos, aproximadamente. Além disso, buracos e depressões nas cidades e estradas fazem com que os faróis percam a regulagem de fábrica em até três meses. Por isso, recomenda-se fazer uma revisão completa a cada noventa dias. Lembre-se: olhos ofuscados por luz alta podem demorar até meio minuto para se recuperar. Quanto maior a velocidade, maiores os riscos de acidentes.
FUSÍVEIS
São simples de trocar porque geralmente a caixa que os contém encontra-se em lugares de fácil acesso. O mais difícil é saber a que setor eles se referem. Por exemplo, se os faróis não acendem, a busca começa pelo quadro de fusíveis. Ele varia de lugar conforme o modelo do veículo. Para identificar a peça danificada, verifique um a um. Os queimados apresentam a fina lâmina interna rompida. Na dúvida, procure a informação no manual do proprietário (sempre uma leitura obrigatória), onde encontrará o esquema das posições de cada peça e seu equivalente. Em carros mais modernos, com eletrônica embarcada, a queima de fusíveis é mais rara. Em todo caso, é bom ter alguns de reserva no carro.
LATARIA
Nos carros atuais, ela já vem bem protegida de fábrica contra ferrugem e outros agentes nocivos ao metal. Também não é difícil conservar a lataria do veículo contra poeira ou barro. Contra acidentes ou vandalismo isso já é bem mais complicado. Riscos, batidas de porta em estacionamentos ou ainda pequenos amassados que aparecem por alguém ter encostado no carro acontecem com freqüência. O mais importante é não deixar o conserto para mais tarde. Isso pode significar prejuízos maiores que os da batida. Pequenos retoques, “martelinho de ouro” e outros recursos são facilmente encontrados em serviços de reparos rápidos para resolver esses problemas. Procure fazer sempre, no mínimo, dois orçamentos antes de ordenar o serviço.
LIMPADOR DE PÁRA-BRISA
É um equipamento de primeira necessidade. Seu bom funcionamento é sinônimo de segurança, em dias de neblina ou chuva. Verifique periodicamente a pressão do braço do limpador, a borracha das palhetas (se ela passa e deixa marcas no vidro, está na hora de trocá-las), bem como o jato do esguicho de água do pára-brisa.
LUZES
O bom funcionamento das luzes é fundamental em um veículo e pode evitar situações de perigo. E não só os faróis. Lanternas, piscas, luzes de freio e de ré, iluminação interna, luzes do painel, bem como a fonte de energia – a bateria –, devem ser constantemente checados para que não haja surpresas. No caso da bateria, observe se os cabos estão oxidados (geralmente há o acúmulo de um pó pastoso esbranquiçado), ou se estão frouxos ou soltos.
PINTURA
A pintura lisa ou sólida é a mais comum (e mais barata) e usa apenas pigmentos de cores. Utiliza-se laca ou esmalte para essa camada. Na pintura metálica, a tinta recebe a chamada carga de efeito, ou seja, laca acrílica e pigmentos de alumínio que deixam a superfície brilhante. A pintura perolizada leva pó de pérola e pigmento de mica (de origem mineral), que tornam as cores mais intensas. Embora a formulação das tintas tenha evoluído consideravelmente nos últimos tempos, tornando a superfície pintada mais resistente ao ataque de produtos químicos, certos cuidados devem ser tomados para mantê-la em ordem. Lave sempre que pegar poeira ou barro, após transitar em estradas de terra ou sob chuva. Não utilize querosene nem solvente. O ideal é usar um detergente bem suave, lavando e enxaguando rapidamente toda a superfície. Não deixe secar ao sol. Encerar e polir com regularidade, no mínimo a cada 90 dias, é importante para conservar a pintura e a boa aparência.
RODAS
Buracos e guias são os seus maiores inimigos. Elas amassam e entortam em choques mais fortes e só uma troca resolve o problema. Rodas em bom estado e pneus com especificação correta, devidamente calibrados, evitam desgastes, melhoram a segurança e economizam combustível. Para cada tipo de veículo, existem rodas com medidas adequadas para não prejudicar seu desempenho. Portanto, não é só a beleza que conta na hora de escolher rodas que não sejam originais de fábrica para seu carro.
TETO SOLAR
Esse equipamento exige um bom funcionamento das borrachas de vedação e lubrificação das articulações. É preciso ler o manual de cada fabricante com atenção, pois só ele contém as informações específicas para que você cuide bem do seu teto, prolongando sua vida útil. Quando o carro já sai de fábrica equipado com ele, não há problemas de desvalorização na hora da revenda. Atenção: o mesmo não acontece se o teto for colocado depois.
VIDROS
Para evitar riscos precoces, nunca ligue o limpador de pára-brisa quando o vidro estiver seco. Ele normalmente acumula poeira, óleo e outras sujeiras. Para lavar os vidros, utilize sempre muita água com detergente suave ou limpa-vidros e uma flanela macia. Não deixe que a sujeira se acumule. Eles devem estar sempre bem limpos para não prejudicar a visibilidade, principalmente, e contribuem com a boa aparência do veículo.



Fonte: http://goo.gl/vvKt7n

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Saiba qual o melhor óleo para o motor do seu carro



Ter um carro é como ter uma família, tem bons momentos, e existem aqueles momentos em que precisamos dar alguns cuidados que muitas vezes são encarados de forma despreocupada. E um desses cuidados gera muita dúvida na cabeça do proprietário, é a escolha do óleo lubrificante do motor.

Muitas pessoas não sabem qual óleo utilizar, a quantidade e qual sua função, e essa falta de conhecimento pode fazer você entrar em situações que poderiam ser evitadas. A utilização de lubrificante fora da especificação do fabricante pode causar alto consumo de combustível e desgaste prematuro do motor, reduzindo sua vida útil. De cara, é isso aí.
A função principal do óleo do motor, claro, é lubrificar as partes móveis evitando o atrito entre as partes, também possui a capacidade de trocar calor com as paredes dos cilindros auxiliando o sistema de arrefecimento do motor, além de dispersar resíduos parar evitar que estes venham a desgastar o motor.

É comum as pessoas irem a um centro automotivo, oficina ou até um posto de gasolina apenas para a troca do óleo, e ao chegar no local se depara com a dúvida, qual o melhor óleo a se utilizar ? De imediato, surgem diversas verdades e mitos, criados pelos próprios mecânicos do estabelecimento, mas desta vez vamos esclarecer três coisas importantes para escolher o óleo lubrificante correto para o seu veículo.

Especificação SAE: Esta é a especificação de viscosidade do óleo do motor, o nome destes lubrificantes é multígrados e sua especificação é composta por dois números separados por um W(winter, inverno em inglês). Em um óleo SAE 5W40, a especificação informa que funcionando a frio ele se comporta com um óleo SAE 5(muito fluído), e em temperatura de trabalho(quente) ele se comporta como um óleo SAE 40(Viscoso). Não utilizar o óleo com a especificação SAE correta pode causar consumo excessivo de óleo ou alto consumo de combustível e desempenho inferior ao normal, levando então a redução da vida útil do motor.
Especificação API: Trata-se da especificação de desempenho do óleo lubrificante do motor, é composta por duas letras, a primeira é o S(service station) e a segunda letra é de acordo com a ordem crescente do alfabeto. Isto significa que cada letra representa o nível de desempenho do óleo para os fatores aditivos, proteção contra corrosão, formação de depósitos(as borras), dispersão e etc. Todo motor possuí um nível API especificado para ser utilizado, e que também deve ser seguido com rigorosidade. Utilizar um óleo com nível de desempenho abaixo do especificado pode gerar alto consumo de combustível, acumulo excessivo de borra e redução da vida útil do motor.
Padrões e normas das montadoras: Eis um ponto importante que poucas pessoas e até mesmo mecânicos levam em consideração. Toda montadora possui suas próprias normas e padrões, seja em processos ou em projetos. Com a parte de lubrificantes não é diferente, os fornecedores devem dispor de produtos que atendam as necessidades das montadoras.
Com as três informações acima você certamente não errará na escolha do seu óleo lubrificante. Mas onde encontrar essas informações ? No manual do proprietário do veículo.
Muitas vezes, como queremos uma resposta de prontidão argumentamos tal assunto com o mecânico da oficina, ou do posto de gasolina, mas na maioria das vezes a resposta que temos não é a esperada. Tudo que temos que fazer é consultar o manual do proprietário do veículo, simples assim! Como dizia um professor meu:

“A diferença das pessoas para as coisas, é que as coisas possuem manual de instruções”
E ele realmente está correto, ao invés de sair perguntando, procure no seu manual, nele você encontra as especificações SAE, API e as normas da montadora.

As normas de fábrica geralmente são pouco percebidas, são representadas por códigos numéricos, mas são destacadas para facilitar a procura. Muitas vezes ocorre de estarmos com um óleo que segue as especificações SAE e API do seu carro, mas que não está de acordo com as normas da montadora, que também é exigida.

Para isso você deve localizar essas informações no frasco do óleo lubrificante, SAE e API estão logo na frente do frasco e são facilmente percebidas, mas em qual padrão ou norma o óleo atende ? E de qual montadora ? Onde estes dados estão localizados(no frasco do óleo) ? Geralmente, estão parte de trás do frasco.

Vamos pegar como exemplo um Volkswagen Gol 1.0 2008:

O manual de instruções do veículo contém todas as informações necessárias para você escolher qual lubrificante utilizar no motor do seu veículo.

Localizando no manual do proprietário é informado de que o veículo pode atender a três especificação SAE, mas apenas uma API. São elas:

5W40 SJ;
10W40 SJ;
15W40 SJ.
Na mesma seção é possível ver que a Volkswagen menciona que o óleo utilizado deve atender a norma VW 502 00. Pronto, agora você tem as informações necessárias para comprar o óleo ideal para o seu carro, sem que necessariamente seja na concessionária. Apenas verifique no frasco do óleo se ele atende estas especificações, vejamos um exemplo também da Volkswagen:

O óleo utilizado em um Gol 1.0 2008, veja a especificação SAE e API na embalagem do rótulo:

Repare que em níveis e normas, você pode observar que esse lubrificante atende a norma VW 502 00 e outras normas de outras marcas.

Percebeu como não existe segredo ? Escolher o melhor óleo e com o melhor preço para o seu carro depende de você pesquisar os estabelecimentos que vendem com o preço mais baixo, e que também disponibilizem o lubrificante que atenda as especificações do seu motor e as normas da marca do mesmo, e claro, de você saber ler as especificações de um óleo e se é ou não adequado ao seu veículo.

Fonte: http://goo.gl/Qivj0O

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Veja 7 dicas para não ter surpresas com o estepe



Ninguém quer usá-lo. É melhor ficar ali, intacto. Mas nenhum motorista está livre de precisar recorrer ao estepe. Mesmo assim, é preciso ter atenção com o pneu RESERVA para evitar que o momento chato de trocar o pneu não seja ainda mais desagradável. Veja 7 dicas para evitar surpresas:

1 - Pneu menor - Carros equipados com estepe menor do que as rodas normais não podem rodar muito com o pneu RESERVA. Vá até a oficina ou borracharia mais próxima para consertar o pneu estragado ou trocar, se for o caso. Enquanto estiver com o pneu menor, evite altas velocidades
Foto: Shutterstock
1 - Pneu menor - Carros equipados com estepe menor do que as rodas normais não podem rodar muito com o pneu reserva. Vá até a oficina ou borracharia mais próxima para consertar o pneu estragado ou trocar, se for o caso. Enquanto estiver com o pneu menor, evite altas velocidades.

2 - Calibragem - Calibre sempre o estepe quando calibrar os demais pneus, uma vez por semana ou no máximo uma vez a cada 15 dias. O estepe sem rodar também perde pressão. O pneu reserva pode ser calibrado sempre com mais pressão do que a indicada para os pneus que estão rodando. As informações sobre a pressão dos pneus estão no manual do proprietário do veículo.

3 - Parafusos - Pouca gente sabe, mas os parafusos das rodas de liga leve são diferentes dos das rodas de aço. Por isso, se você colocou quatro rodas de liga leve e deixou o estepe com roda de ferro, é preciso carregar parafusos específicos para roda de ferro. Caso contrário, se precisar usar o pneu reserva e fixar com os parafusos de liga leve, poderá danificar o sistema de freio, já que eles são maiores.

4 - Aro diferente - Se você trocou o tamanho da roda e deixou o estepe com o aro original, é preciso ter atenção para não ficar dias e dias rodando com o estepe. Ficar com aro 17 de um lado e aro 15 de outro, por exemplo, provoca desgaste irregular nos próprios pneus e desgaste na suspensão. Se for na frente, isso também irá interferir na geometria.

5 - Furto pneu - Parece piada, mas para usar o estepe você precisar estar com ele no carro. Veículos com espete externo às vezes só percebem o furto do estepe em uma situação de emergência. Se o pneu fica fora, embaixo do carro, por exemplo, não custa dar uma conferida uma vez por semana. O furto de pneus, infelizmente, é rotina em médias e grandes cidades.

6 - Danificado - Você nunca deve usar como RESERVA pneus com cortes, ovos ou torturas. Ele pode estourar e deixá-lo na rua sem dois pneus, além do grande risco de acidentes. A roda também não pode estar trincada nem amassada.

7 - Nada de careca - Vela lembrar que os cinco pneus do carro precisam ter profundidade mínima de 1,6 mm nos sulcos, aqueles frisos que indicam o desgaste da borracha. Isso está previsto em uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e pode resultar em multa. Portanto, nada de colocar pneu careca no estepe.

Fonte: http://goo.gl/Tf40v8

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Confira dicas para evitar surpresas com a manutenção do câmbio automático



Para especialista, nenhum problema deve ser minimizado a fim de evitar uma quebra grave
A cada ano, mais pessoas deixam os preconceitos de lado e apostam no conforto de um veículo com câmbio automático. Porém, um tema ainda assusta muitos donos e afasta a maioria dos interessados: a conta da oficina. Será possível evitar que o sonho de não trocar marchas em engarrafamentos torne-se um pesadelo? Para Carlos Napoletano, instrutor técnico da Brasil Automático - especialista em treinamentos para mecânicos sobre o assunto - basta que o proprietário siga algumas recomendações para evitar um prejuízo grande na oficina.

Confira as dicas

1. Entenda: os gastos serão diferenciados
Quem compra um veículo automático precisa considerar que os seus custos de manutenção são diferenciados. Um carro com câmbio manual geralmente terá reparos mais simples e baratos, mas com uma maior frequência, principalmente no sistema de embreagem.

O automático dispensa a embreagem e costuma ampliar a vida útil de componentes do motor, transmissão, suspensões e freios, ao realizar as trocas de marchas no momento certo e controlar a agressividade do motorista. Após alguns anos de uso, a soma das despesas de oficina de modelos convencionais e automáticos costuma ficar muito próxima.

2. Fique longe dos "modelos-micos"
Um primeiro cuidado para evitar surpresas na oficina, ainda mais no Brasil, onde as transmissões automáticas começaram a avançar apenas nos últimos anos, é preferir os modelos mais vendidos e que contam com peças a preços competitivos, sejam nacionais ou importados.

Veículos com poucas unidades vendidas e carros antigos costumam ter problemas na manutenção (principalmente com a falta de componentes ou ferramental) e a conta pode assustar.

3. Aposte em prevenção
A durabilidade da transmissão automática está diretamente ligada ao cuidado que o motorista dispensa ao veículo. Após a compra, o ideal é consultar as tabelas de manutenção no manual do proprietário, com atenção aos prazos de troca do fluido hidráulico e filtro. Quanto mais perfeita estiver a lubrificação, menor será o desgaste.

Pela mesma razão, outra recomendação fundamental é corrigir qualquer vazamento o mais rápido possível. Mas, mesmo para sanar um pequeno problema, o mecânico precisa ser um especialista, ou poderá danificar o câmbio nas operações de desmontagem e montagem.

5. Fique atento na escolha da oficina
Como a transmissão automática é complexa e depende de vários outros sistemas para funcionar corretamente, inclusive eletrônicos, a escolha de uma oficina capacitada deve ser feita com cuidado.

Primeiro busque indicações. Encontrar pessoas que possuem veículos parecidos, fizeram reparos no câmbio e aprovaram o serviço é um bom começo. Ao visitar os locais, é importante avaliar a organização, limpeza e presença de ferramentais e manuais de serviço. Os bons profissionais também se orgulham em exibir as suas certificações e diplomas.

Ainda não há uma certificação de qualidade específica para oficinas que trabalham com automáticos, mas vale a pena cuidar se os técnicos apresentam diplomas de cursos na área. (E não é vergonha perguntar por eles!)

6. Fique atento a pequenas alterações
Quando um câmbio automático apresenta uma quebra grave e cara, na maioria das vezes, o problema começou com uma pequena falha que foi ignorada. Então, um cuidado fundamental para se reduzir a conta da oficina é levar o veículo para uma revisão ao menor sinal de problema.

Uma quebra grave como o veículo simplesmente não conseguir andar já deu sinais de sua chegada muito antes: segundo Napoletano, entre os sintomas estariam vazamentos de fluidos (que teriam secado as engrenagens resultando em defeito). Para evitar que se chegue a esse ponto, qualquer poça de líquido avermelhado no chão da garagem deve servir de alerta.

Como alguns defeitos aparecem de vez em quando, a ajuda do dono é fundamental para que o especialista consiga fazer o diagnóstico correto. Nesses casos, o melhor é contar em detalhes o que está acontecendo e fazer o teste junto com o mecânico. Também nunca se deve esconder ou minimizar uma anormalidade. O prejuízo pode ser grande.

7. Busque a média dos orçamentos
Diante de um problema na transmissão automática do veículo, o ideal é obter vários orçamentos para o reparo. A análise dos diagnósticos deve ser feita com calma e levando em consideração a impressão que ficou de cada oficina. Valores altos ou baixos demais devem ser evitados.

Para ganhar o serviço, muitos reparadores ainda preferem oferecer a “solução milagrosa”, trocando o mínimo necessário para anular a falha de imediato. São as piores propostas. Consertos superficiais geralmente sobrecarregam e quebram outras peças. O problema se torna crônico e cada vez mais caro. Muitos desistem e acabam vendendo o carro.

8. Exija garantia
Após fazer um reparo na transmissão automática, o proprietário deve exigir as notas fiscais das peças e serviços, além de um documento de garantia da oficina. Pode parecer exagero, mas a maioria dos bons profissionais oferece automaticamente essa tranquilidade aos clientes.

Os problemas mais comuns em carros automáticos
Assim como no caso do câmbio manual, os problemas são sempre gerados pelo mau uso, segundo Napoletano. A patinação de discos internos, por exemplo, é causada pelo vício do motorista em sair de subidas com a alavanca na posição D, em vez de 1. Isso força a transmissão e causa um desgaste prematuro de componentes internos.

Outros problemas podem ser gerados pelo esquecimento de fazer a troca de fluidos recomendada pelo manual do proprietário do veículo (geralmente a cada 40 mil quilômetros).

Fonte: http://goo.gl/FWmsH8

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Direção eletrohidráulica consome menos combustível



Apesar das direções hidráulica e elétrica serem as mais conhecidas, existe também outra forma de direção assistida: a eletrohidráulica. É um sistema híbrido entre os dois modelos. Relativamente novo, também cumpre bem seu papel principal, que é facilitar a vida do motorista na hora das manobras.

O sistema eletrohidráulico tem o funcionamento semelhante ao da direção hidráulica. Ou seja, a direção fica mais leve graça ao óleo tocado por uma bomba que circula dentro da caixa de direção. Essa lubrificação auxilia o motorista na hora das manobras. A diferença é que essa bomba é acionada por um motor elétrico e não pelo motor do carro. Isso evita a perda de potência do automóvel. A consequência é menor consumo de combustível.

O sistema também precisa de manutenção periódica semelhante ao da direção hidráulica convencioal. Ou seja, é preciso o acompanhamento do nível de óleo e troca do fluido da caixa de direção nos prazos recomendados pela montadora.

Nome errado

Apesar de já estar no mercado há mais de cinco anos, a direção eletrohidráulica é confundida com a elétrica. Mas no sistema elétrico, não há óleo nem correias na caixa de direção. Todo o funcionamento é elétrico. Tanto na elétrica quanto na eletrohidráulica há um risco: pane elétrica. Neste caso, o volante ficará pesado, mas o motorista seguirá com o controle do carro.

Fonte: http://goo.gl/FZIwFF