terça-feira, 24 de novembro de 2015

10 dicas para conservar o motor de seu carro



O coração de seu carro é o que faz ele ter a capacidade de levá-lo para onde você deseja ir. O motor, é o que diferencia a carcaça pesada e de difícil deslocamento em um dos itens mais desejados da vida contemporânea. Dessa forma, cuidar desta parte do carro é como cuidar de um coração mesmo. Requer cuidados, boas práticas, evitar exageros e, quando possível, procurar um especialista para analisar se está tudo ok.
 
Naturalmente a comparação não vai até os níveis de importância de cada uma das situações. Até porque, um motor pifado tem conserto. Mas é sempre bom evitar que se chegue a este momento. Os carros da atualidade são muito coesos em relação à durabilidade e desempenho. Os motores não são feitos para quebrar, se bem cuidados. Assim, pequenas medidas, que não criam muitos gastos e não fazem o motorista perder tempo, são mais que fundamentais para a sobrevida do motor, são vitais.

Saiba como ter um motor novo por mais tempo!

  • Não ande em baixa rotação – quando isso é feito, o motor está sendo severamente forçado. Por exemplo, quando você está a 70km/h, em quarta marcha e, repentinamente, essa velocidade cai para 30km/h, permanecer na mesma marcha significa forçar demasiadamente o motor.

  • Não exceda o limite de giros – Em carros que possuem conta-giros, a maioria em linha, existe uma faixa vermelha. Esta faixa é chamada limite de corte. É o momento que, por segurança, o sistema do carro começa a cortar o giro para evitar uma quebra. Mesmo assim, atingir este nível representa perigo extremo de dano, que pode ser trágico como a quebra de uma biela, por exemplo.

  • Não ande sem óleo – O motor é, por fora, um bloco só. Mas internamente, é recheado de partes que se movem para proporcionar a rotação do volante do motor. Como são partes totalmente feitas de ligas metálicas, sem a presença do óleo lubrificante, haveria um desgaste bruto nestas partes. Ou seja, a vida útil simplesmente sumiria. O motor não dura sem óleo. Rapidamente barulhos seriam percebidos até o trancamento da máquina, provocado por desgaste. Este desgaste superaquece as partes e provoca a fundição das partes.

  • Não ultrapasse a vida útil do óleo – Uma vez ultrapassada a quilometragem limite, ou excedida a vida útil do fabricante, o óleo perde a sua capacidade de lubrificar e provoca, ao longo do tempo, um desgaste superior que diminui a vida da máquina.

  • Não abra a tampa do reservatório de água com o carro quente – Ao fazer isto, você está correndo sério risco de sofrer queimaduras com a água fervente que pode espirrar do sistema. Entretanto, mesmo que seja retirada toda a pressão do circuito, haverá entrada de ar no sistema, que, mesmo sem vazamentos, pode provocar superaquecimento. Esse ar que entra provoca bolhas e dificulta a circulação da água que resfria o motor.

  • Não deixe o carro “bater-pino” em uma retomada – É similar ao primeiro caso aqui exposto. Entretanto, nem sempre em uma retomada há o famoso barulho do “bater-pino” que nada mais é que uma pré-ignição que é totalmente prejudicial ao motor. Acontece quando a detonação acontece antes da centelha se desprender da vela. É muito prejudicial.

  • Não retire a válvula termostática – Esta peça, durante algum tempo foi considerada desnecessária por diversos mecânicos do país. Sempre com a desculpa de ser um país que não tem frio, muitos associavam superaquecimentos à peça. Ela é responsável pela manutenção da temperatura do carro, que não deve ser superaquecida, nem fria. Quando o motor trabalha frio o olho não atinge a sua capacidade lubrificante total. Tecnicamente falando, é uma válvula solenoide que abre e fecha de acordo com a temperatura do motor. O que ocorria é que, devido a um mau funcionamento, ela travava fechada provocando superaquecimento. O indicado era sua substituição, não sua retirada.

  • Em caso de kit-gás, não ande 100% neste combustível – O Kit-gás, vedete da década passada, e usado em profusão até os dias de hoje é responsável, quando mal usado, por alguns problemas no cabeçote do motor. Esta é a parte superior, onde ficam as válvulas e onde entram as velas. O uso deste combustível em plenitude, sem que a gasolina ou etanol, originais do carro seja usados, provoca ressecamento das partes o que, em longo prazo, provoca perda de potência, e necessidade retífica do cabeçote.

  • Troque filtros de ar, óleo e combustível – Quando há desgaste destas peças, elas perdem a sua capacidade básica, filtrar! Assim, as impurezas passam a atingir o motor e seu funcionamento comprometido. No caso do filtro de ar, qualquer impureza que passe pode provocar riscos nas paredes do cilindro que causam perda de compressão, o que é muitíssimo sério e emenda em outros danos.

  • Não ande com vazamentos e olho vivo na correia dentada – Além de comprometer peças tocadas por esse óleo que vaza, a perda constante de lubrificante implica numa má atuação dele dentro do motor, o que aumenta o desgaste, além de não dar a precisão de uma troca. A correia dentada é a alma deste motor, jamais a deixe arrebentar! Além disso, o motor deve ser um sistema com funcionamento pleno para que tudo permaneça como deve: funcionando!

Não deixe de procurar um especialista!


Voltando à analogia com o corpo humano, é importante saber como se precaver de problemas neste coração que te leva para diversos lugares. Entretanto, não é porque tudo parece caminhar bem que você irá ignorar a existência de um profissional preparado para avaliar isto. Além disso, é esse profissional que lhe indicará trocas e fará os procedimentos necessários para que o seu motor continue girando de forma saudável! Cuide dele! Gostou do post? Traga sua dúvida, nós ajudamos você!

Fonte: http://goo.gl/IAxVlN

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Preparado para viajar? 6 dicas pra hora da revisão veicular


Seja férias, feriado ou feriadão… está na hora de tirar o carro da garagem e viajar! Mas, antes de tudo, devemos ficar sempre atentos à segurança do nosso veículo. A melhor maneira de fazer isso é realizando uma boa revisão nele. Veja mais sobre quais são os tipos de manutenções que devem ser feitas, e faça uma boa viagem segura e tranquila:

Faça a revisão veicular e fuja das panes e problemas desnecessários
Faça a revisão veicular e fuja das panes e problemas desnecessários

Troca de fluido de freio – É muito importante ficar atento a troca do fluido de freio – por mais que poucas pessoas no Brasil se deem conta sobre essa necessidade. O fluido é responsável por transmitir a força do pedal até as rodas, e uma das suas principais características é absorver a umidade do ambiente. A troca é necessária pois o excesso de água pode prejudicar o sistema geral de frenagem, impedindo seu bom funcionamento e comprometendo a segurança do seu carro.
Alinhamento dos pneus – Por serem os únicos itens do carro a tocarem no solo, os pneus devem sempre ser alinhados, para que o contato seja uniforme e garanta condições adequadas de dirigibilidade. Se os pneus começam a “cantar”, ou se perceber que o veículo está puxando muito para um lado… saiba que esses podem ser sinais para realização do alinhamento.
Balanceamento – Tão importante quanto o alinhamento, o balanceamento do carro é importante para manter equilibrados os conjuntos de rodas e pneus, garantindo assim a estabilidade do veículo. Quando começar a sentir vibrações frequentes no carro, é o momento de balancear os pneus. Além de manter a segurança, o balanceamento prolonga a vida útil dos pneus e itens de suspensão.
Troca de óleo e filtro de óleo – A troca de óleo deve ser feita periodicamente. Após algum tempo de uso, ele pode ficar sujo e com partículas que interferem na capacidade de lubrificação, o que pode causar danos ao automóvel. Quanto ao filtro de óleo – responsável pela retenção de impurezas – precisa ser trocado para evitar que o acúmulo de sujeiras prejudique a passagem do óleo, o que causaria danos ao motor.
Verificação de estepe – É importante, além dos pneus que estão sendo usados, constatar se o estepe está devidamente calibrado, sem furos ou se não está gasto. Em uma eventual necessidade, seu pneu reserva deve estar em condições suficientes para não te deixar na mão.
Higienização do ar-condicionado – Importante para sua saúde também, já que o ar-condicionado acumula fungos, bactérias e diversas outras impurezas ao longo do uso. A manutenção deve ser feita nos filtros, que acumulam sujeiras trazidas junto com o ar. O ideal é que a limpeza seja realizada nos meses mais frios do ano, para que o sistema esteja em boas condições na chegada do verão.
Além de manter seu carro seguro, você aumentará a vida útil do seu veículo, e economizará em consertos desnecessários, que poderiam ser evitados. Muitas seguradoras oferecem o serviço de revisão em oficinas conveniadas. Vale a pena dar uma conferida!
SindSegSP (Sindicato das Empresas de Seguro, Resseguro e Capitalização de São Paulo), em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária, lançou a campanha “Transitando Seguro”. A ação tem como objetivo a redução dos números de acidentes de trânsito, além de conscientizar os motoristas. Você pode conferir o vídeo da campanha logo abaixo, com mais dicas sobre a revisão veicular que o motorista mesmo pode realizar em casa.

Fonte: http://goo.gl/NkKdjs

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Limpe o carro após passar em alagamento corretamente


Com a chegada do verão e das fortes chuvas que atingem as grandes cidades brasileiras, os alagamentos são comuns e causam muitos prejuízos aos motoristas. Cenas de carros submersos, atravessando bolsões d’água não são raras. Após transitar ou ter o carro invadido pela água, é preciso fazer uma limpeza geral no veículo.
Diante disso, elaboramos um passo a passo com Marcos Canedo, proprietário da Carwash Service, empresa especializada em lavagem automotiva, para auxiliar a limpeza do veículo, caso não seja possível ir até um especialista. Tomando estas medidas, evita-se que a ferrugem tome conta do assoalho e dificulte a identificação do número do chassis durante uma vistoria, por exemplo.
1- Desmonte toda a parte interna, inclusive os bancos
2- Remova o carpete e efetue uma limpeza com produtos de combate a bactérias, mofo e germes
3- Remova todo o feltro antirruído do veiculo e jogue fora. Após molhar o feltro perde parte de sua capacidade e se torna inútil
4- Após a retirada dos carpetes e feltros, lave todo o assoalho com shampoo biodegradável
5- Seque todo o assoalho
6- Cubra-o novamente com um novo feltro antirruído, que é encontrado facilmente em lojas especializadas em produtos automotivos
7- Monte todo o interior do veículo, ficando atento ao fixação correta das peças
Fonte: http://goo.gl/SndTx6

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Saiba identificar se o amortecedor do carro está estourado



De fundamental importância para o movimento dos carros, os amortecedores funcionam para basicamente manter os pneus em contato com o solo e ajudar a absorver os impactos sofridos pela carroceria nas ruas esburacadas das cidades grandes.

Devido à importância, é preciso ficar atento ao desgaste dessas peças, a fim de evitar riscos de acidentes e prejuízos maiores. A Monroe, empresa especializada em amortecedores, elaborou uma lista com os sintomas dos amortecedores desgastados. 

Fique atento se o seu veículo apresenta alguns desses sinais. Caso apresente, procure uma oficina e faça a troca das peças.

- Pouca resposta da direção, rigidez ou ruído;

- Vazamento de fluido do amortecedor ou de estrutura da suspensão;

- Amortecedor amassado ou danificado;

- Inclinação excessiva ou instabilidade durante frenagem;

- Balanços ou inclinação ao trocar de faixa;

- Desgaste irregular de pneu;

- Direção dura, irregular ou instável



Fonte: http://goo.gl/6sGFaA

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Quanto maior a largura do pneu, maior estabilidade; entenda




Os números 175, 185 e 195 são bem comuns de serem avistados pelas laterais dos pneus. Mas você sabe o que eles significam e quais são suas principais indicações?

Esses números estão relacionados às especificações dos pneus. Dadas em milímetros, são as medidas das larguras. É importante observar que conforme muda a estrutura do pneu, algumas características de dirigibilidade mudam também.

A tendência é de que quanto mais largo o pneu for, mais duro ele será. Quanto maior a largura, maior estabilidade. A escolha de um pneu pelas montadoras é baseada na relação conforto e estabilidade.

A medida ideal para os pneus tem relação direta com as características técnicas do automóvel. Um carro mais pesado requer pneus mais largos. O aumento de potência e torque também justifica maior largura, para que sejam transmitida a força ao solo sem perda de tração.

Neste aspecto, carros de tração traseira ou integral podem usar medidas mais estreitas do que os de tração dianteira e mesma potência. Lembre-se que um pneu com medidas exageradas traz sempre mais desvantagens ao consumidor do que benefícios. Mesmo que o visual fique bacana.

Troca

Por isso, se você for trocar de pneus, preste bem atenção nessas medidas. Algumas montadoras recomendam mais de uma medida para o mesmo carro, mas isso precisa ser consultado no manual do proprietário ou por um especialista.

Fonte: http://goo.gl/IcmxE1

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

5 dicas para quem vai dirigir na estrada pela primeira vez



Dirigir na estrada exige maior concentração para todos os motoristas, inclusive os mais experientes. Isso porque a velocidade dos carros é maior, as sinalizações são esparsas e muitos obstáculos podem surgir de maneira inesperada na estrada, como animais, pedestres e veículos acidentados.
Se você vai dirigir na estrada pela primeira vez, avalie antes se seu veículo está em excelentes condições, se o seguro do auto está em dia e oferece apoio caso você precise de suporte na estrada (como um reboque, por exemplo). Não esqueça de levar consigo o número da sua seguradora quando for dirigir. Confira nossas 5 dicas para pegar a estrada tranquilo:
1- Sempre mantenha uma boa distância do veículo à frente, sobretudo nos dias de chuva. Se um carro estiver muito próximo da traseira do seu carro, mantenha a velocidade constante e indique a ultrapassagem. Principalmente se o motorista de trás estiver piscando o farol, prática conhecida como “cortar luz”. É uma forma comum de pedir para passar.
2- Ao dirigir na estrada, mantenha os vidros do carro fechados ou totalmente abertos para evitar o deslocamento de ar, que acontece caso você seja ultrapassado por um veículo muito grande e pesado, como um caminhão. Se o ar entrar por uma janela e não puder sair pela outra porque está fechada, o carro pode até mesmo virar, provocando um acidente grave.
3- Atenção aos cuidados básicos: nunca dirija com sono ou exausto, principalmente à noite. Nunca misture álcool e direção, e não ultrapasse os limites de velocidade, mesmo que a pista à sua frente esteja livre. A alta velocidade deixa o carro mais difícil de dominar e com maior tempo de resposta. Nunca pegue a estrada no sentido oposto. Sempre ultrapasse pela esquerda, e apenas nos trechos e situações em que seja seguro.
4- Nas curvas desacelere antes, e só volte a acelerar no final. Nunca freie durante uma curva, isso pode causar o efeito tangente e o automóvel pode perder o atrito necessário pra completar o percurso. O ideal é manter a velocidade após a redução antes da entrada.
5- Se você notar um carro em sentido contrário piscando o farol, isso pode significar que há algum problema mais à frente, como um congestionamento, acidente ou desabamento de terra, entre outros. Verifique seu retrovisor, diminua a velocidade e fique atento.
O mais importante é a prudência e o bom senso, tudo aliado à técnica e aos ensinamentos do Departamento Nacional de Trânsito. Seguindo dicas simples, o motorista pode diminuir consideravelmente os riscos de acidentes e, com isso, desfrutar de bons momentos “on the road”!
E para deixar sua mente ainda mais relaxada e melhorar seu foco ao dirigir na estrada, não esqueça de contratar um bom seguro automotivo

Fonte: https://goo.gl/0R35ts

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Entenda a Ficha Técnica do seu veículo


Você sabe qual é o potencial do seu carro ? Informações como potência, torque, cilindrada ou distância entre eixos são desconhecidas para você ?
Você vai aprender agora a entender a ficha técnica do seu carro e interpretar os dados que nela constam.
Motor:
Potência x Torque, RPM e a curva de potência do seu motor:
powercurveAs informações sobre motor contidas em sua ficha tecnica representam o potencial de um veículo e até mesmo a sua segurança.
Os valores de potência e torque geralmente aparecem sucedidos da rotação máxima na qual se atinge a potência máxima ou o torque máximo. As unidades potência e torque são o kW(quilowatt) ou o CV(cavalo-vapor); e Nm ou KgFm.
Durante o funcionamento do motor, cada combustão ocorrida nos cilindros tem sua força transmitida aos pistões, e então ao virabrequim. Essa força é chamada de torque, e o seu binário é obtido através multiplicação da força da combustão pelo raio da manivela do virabrequim.
O torque máximo é obtido a um regime relativamente baixo do motor, e tende a diminuir com o aumento da rotação do motor. Isso pode ser percebido com facilidade em retomadas de velocidade, arranques em sinais de trânsito e ao trafegar por aclives, pois nesses momentos, dependendo do carro, não é necessário pisar tanto no acelerador para o veículo responder, se seu carro é assim, é por que ele tem um bom torque em baixas rotações.
Como dito antes, o torque diminui conforme a rotação do veículo sobe, no entanto, quando o motor ganha velocidade, sua potência sobe e atinge seu ápice a um regime bastante elevado. Logo, em baixas rotações a potência é baixa, e o torque é quem age para deslocar o veículo, nas rotações intermediárias a potência subiu consideravelmente; o veículo está a uma velocidade maior, o torque já não é tão influente. Em altas rotações o torque diminui bastante, mas essa perda é compensada pelo aumento do regime do motor(alta rotação e alta potência), apesar disso, em rotações ainda mais altas a diminuição do torque é tamanha, que a o alto regime não consegue mais compensar, e então a potência do motor cai. Agora fica fácil entender por que os número de potência e torque aparecem acompanhados do número de RPM máximo:
  • Potência: 192cv @ 7800 Rpm
  • Torque: 19,2 kgfm @ 6100 Rpm
No caso acima, o veículo produz seus 19,2 kgfm de torque a 6100 Rpm, e sua potência máxima é alcançada a 7000 Rpm.
Nota: Para condução esportiva, recomenda-se passar a marcha a uma rotação 5% acima da rotação de potência máxima, e para um condução econômica, aproveitando a força do motor(torque), recomenda-se trocar de marcha na rotação de torque máximo.
As revistas automotivas mostram esses dados numericamente, e também em um gráfico cartesiano, chamado de Curva de potência(figura no começo da matéria). Nela é possível ver claramente como potência e torque se relacionam, e em qual regime do motor um está mais disponível do que o outro, e até mesmo o consumo de combustível pode ser verificado no mesmo gráfico.
Cilindrada:

ccA cilindrada de um motor é comumente informada em l(litros) ou cm³(centímetros cúbicos), e é determinada pela quantidade de cilindros no motor e o volume de cada cilindro. Cada cilindro do motor tem seu volume determinado por suas dimensões internas, essas dimensões são:
  • Diâmetro do cilindro;
  • Curso do pistão.
Isto nos diz que durante o funcionamento do motor o volume de gases de combustão expulsos pelo motor é a suacilindrada.
Você mesmo pode calcular facilmente a cilindrada do seu motor, pois em uma ficha técnica além dos dados de cilindrada, também é possível identificar os valores diametro x curso. Assim você pode executar o seguinte cálculo:
  • Cilindrada total = (ΠxxSxn)/4
Obs1: D é o diametro do cilindro, S é o curso do pistão e n é o número de cilindros do motor.
Obs2: Caso você tenha realizado o cálculo e obtido um valor abaixo da sua cilindrada, mas muito proximo, por exemplo 1598cc para um motor 1600cc. Não se preocupe, você não foi enganado, em virtude das tolerâncias do motor, projeto e sistema de medições é admissível esse arredondamento.
Disposição do motor no veículo:
chargehoodA disposição do motor no veículo também é informada nas fichas técnicas, podendo ser transversal ou longitudinal. Esta característica não afeta tanto o desempenho do motor, está mais relacionada facilidade de manutenção e segurança. Em motores longitudinais, o motor é disposto em posição reta para frente, paralelo as rodas, esta disposição é mais utilizada atualmente em carros com tração nas rodas traseiras, mas já fui muito utilizada em carros de tração dianteira. Possui bom espaço para montagem do cambio e para trabalhos de manutenção. Nos motores transversais, o motor é colocado perpendicularmente em relação ao comprimento do veículo, esse configuração possui a vantagem de ser mais compacta e mais segura em relação a longitudinal, pois em caso de colisão o motor tende a descer, e não a invadir o habitáculo do veículo. É largamente utilizada em veículos com tração dianteira.
DOHC / SOHC e a quantidade de válvulas:
Crédito foto: http://world.honda.com/
Crédito foto: http://world.honda.com/
Expressões como DOHC e SOHC ou simplesmente duplo comando de válvulas e comando de válvulas simples são vista em fichas técnicas e manuais. DOHC e SOHC são siglas em inglês do que chamamos de “duplo comando de válvulas no cabeçote” e “comando de válvulas no cabeçote“. Normalmente carros com comando duplo possuem 4 ou 5 válvulas por cilindros, e carros com apenas um comando possuem apenas 2 válvulas por cilindro. Então carros com nomenclaturas 16v ou 20v são carros com sistema de distribuição DOHC. Compreendendo isso, qual seria então o impacto de um motor com mais de 2 válvulas por cilindro ?
A quantidade de válvulas de um motor é um dado importante que muitas vezes não é avaliado da forma correta, devido ao grande problema de carbonização que alguns motores nacionais com dezesseis válvulas(16v) tiveram nos anos 90 é comum as pessoas reprovarem esse tipo de motor com medo de um grande gasto caso este venha a ter algum problema. Isto é um equívoco grande visto que a carbonização pode ser facilmente evitada com manutenção preventiva e uso de gasolina aditivada.
Crédito foto: http://www.aa1car.com
Crédito foto: http://www.aa1car.com
Basicamente, fazendo uma comparação grosseira, um motor com dezesseis válvulas comparada a um mesmo motor, porém com oito válvulas, possui um vantagem considerável na potência do motor, mas não se pode dizer o mesmo do torque. O torque desses motores é bastante semelhante ao dos seus “irmãos” com cabeçote oito válvulas, e como torque é o que faz o seu veículo andar, subir a rampa da garagem, arrancar ferozmente de um sinal ou retomar velocidade com eficácia, a vantagem de um motor multiválvulas pode não ser negocio para você. Relembrando o que comentamos lá em cima, na parte da curva de potência/torque, o torque de um veículo normal geralmente estão disponível a 1500rpm e raramente chegam a 4000rpm(Embora existam algumas excessões), longe do regime de potência máxima que poucas vezes são usados pelos motoristas.
Os motores com oito válvulas apresentam dutos de admissão mais estreitos que facilitam o fluxo da mistura ar/combustível, e assim consegue-se obter o melhor enchimento dos cilindros. O reflexo disso é na dirigibilidade do veículo. O inverso ocorre com o um motor com 16v, os dutos são mais largos, o que dificultam a formação do fluxo de mistura durantes baixos regimes, isso dificulta a alimentação dos cilindros e piora a dirigibilidade(mas é melhor em altos regimes de funcionamento).
A quantidade de válvulas também encarece o custo de uma retífica do seu motor, caso este seja um DOHC, seu custo de retifica pode ser o dobro de um motor SOHC. Isso acontece por que, além da quantidade de peças, o motor DOHC, para aproveitar melhor a sua quantidade superior de válvulas, dispões estes de forma inclinda. Isso deixa o motor mais… “sensível” a pancadas nas válvulas caso vocês deixe a manutenção dele ao relento(atrasos na troca da correia dentada, por exemplo) ou ande excessivamente com giro sobrelevado(aquela zona vermelha no conta-giros do seu veículo.).
Suspensão:
Crédito foto: http://3.bp.blogspot.com/
Crédito foto: http://3.bp.blogspot.com/
Suspensões automotivas são basicamente divididas em três tipos: Independentes, semi-independentes e dependentes. Esta classificação se refere a ligação entre as rodas do veículo, por exemplo, em um veículos com suspensão independente na dianteira e semi-independente na traseira, as rodas dianteiras possui total individualidade nos movimentos, o movimento de uma não influi na posição da outra, e as rodas traseiras possuem certo nível de dependência, visto que o movimento longitudinal de uma roda pode interferir na posição da outra roda em repouso.
Quando o veículo possui suspensão dependente, as rodas são totalmente ligadas, qualquer movimento ou vibração sofrida por uma roda influencia na posição da outra.
Em nosso mercado os veículos utilizam uma configuração quase padrão de suspensão, independente na dianteira e semi-independente na traseira. Isto se deve ao fato do baixo custo de projeto e produção dessa configuração aliada a um menor custo com manutenção. Suspensões independentes requerem periódicas visitas as oficinas para verificação do alinhamento, enquanto que as suspensões semi-independentes e dependentes dispensam essa necessidade.
Geralmente veículos com suspensão independente nas quatro rodas possuem comportamento superior a de veículos com semi-independentes devido as rodas poderem estar na posição ideal em qualquer momento. Contudo esta não é uma regra, e a tecnologia prova isso quando vemos o quão melhor está o Ford Mustang atualmente, valendo a lembrança de que este ainda utiliza suspensão eixo rígido na traseira.
As suspensões semi-independentes possuem um pequeno grau de independência, mas é muito pequeno, e parte das vibrações e torções sofridas pela suspensão afeta o comportamento da outra roda, contudo dispensa alinhamento de camber e pode representar uma economia a mais no orçamento.
Veículos com suspensão dependente são mais voltados para carga ou uso off-road, este tipo de suspensão é muito comum em furgões, vans, picapes pequenas; médias e grandes. Sua maior vantagem é o baixo custo de fabricação e a grande robustez, podendo suportar grandes níveis de carga, no entanto possuem vibração extrema em pisos irregulares, transmitindo todas as irregularidades do solo para a cabine do veículo e direção. Em veículos com suspensão dependente nos dois eixos, geralmente se emprega uma amortecedor de direção para absorver parte da vibração no sistema de direção.
Exemplos de suspensões dependentes, semi-independentes  e independentes:
  1.  Dependentes:
    Eixo Rígido;
  2.  Semi-independentes:
    Eixo de torção;
  3. Independentes:
    McPherson, Multilink, Braços sobrepostos, Braço semi-arrastado e Braço arrastado.
Suspensões também são descritas pela forma e tipo de seus componentes, pois existem tipos diferentes de molas e amortecedores utilizados em um automóvel.
As molas podem ser helicoidais ou de feixe, embora o efeito de um eixo de torção seja considerado uma mola, maioria dos veículos com eixo de torção apresentam também molas helicoidais. Basicamente as molas helicoidais são compactas e facilitam a construção de um conjunto de suspensão mais compacto, ao contrário do feixe de molas, que embora mais barato, acaba ocupando mais espaço no conjunto, mas é uma ótima e robusta mola para veículos de carga.
Ambas suspensões dianteiras e traseiras podem vir equipadas com barra de torção, esta barra tem a função de conter a inclinação da carroceria nas curvas. A aplicação da barra de torção facilita a calibração da suspensão demasiado rígida, podendo mais suave e com a oscilação da carroceria contida pela barra de torção.
A barra de torção é montada ligando as duas rodas da suspensão dianteira ou traseira, criando uma pequena dependência entre elas, pois as rodas assumem posições de cambagem diferentes durante uma curva, as rodas do lado interno da curvas tendem a ter a cambagem positiva, e as rodas do lado externo da curva, negativa. Neste momento a barra se torce forçando a roda interna ficar em sua posição inicial(antes da curva) e isso garante que o veículo obtenha boa desenvoltura para contornar curvas mesmo tendo um acerto de amortecedores e molas mais suave.
Transmissão:
dualogictransToda ficha técnica que se preze contém as informações básicas sobre o sistema de transmissão dos veículos. O tipo de transmissão, o tipo de acionamento do sistema de embreagem e as relações de marcha são os dados principais.
Basicamente o sistema de transmissão de um veículo pode ser manual, automatizado e automático. Estas três configurações atendem a diferentes tipos de consumidor, então cabe a você saber qual se adequa a você(seu bolso).
A configuração manual é a mais tradicional, possui menor custo de fabricação e pode vir com embreagem mecânica(cabo) ou hidráulica(incorpora um sistema hidráulico com cilindro). Seu custo com manutenção também é o menor visto que a troca de óleo cambio manual possui uma alta quilometragem de troca, ou simplesmente não necessita de troca do óleo.
O cambio automatizado é uma alternativa menos ofensiva financeiramente que algumas marcas utilizam em seus modelos de entrada. Basicamente este cambio aproveita a mesma caixa de marchas de um cambio manual, mas com um sistema automatizado de acionamento da embreagem. Este sistema pode ser totalmente elétrico ou eletro-hidráulico, e embora possua menor custo de produção, ainda está muito aquém da suavidade e eficácia de um bom cambio automático.
Existem também os câmbios automatizados de dupla embreagem, que são geralmente utilizados em modelos esportivos, e sua grande sacada é possuir um sistema duplo de embreagem para o conjunto de marchas pares e impáres. Sua grande vantagem é a rapidez na troca das marchas, pois no momento em que uma marcha está em uso, a marcha seguinte já está pré-engatada, o sistema encarrega-se apenas de mudar a embreagem correspondente a marcha seguinte.
Crédito foto: http://www.csauto.com.au/
Crédito foto: http://www.csauto.com.au/
Conhecidos por hidramáticos, os câmbios automáticos são de longe o que há de melhor em conforto e suavidade ao rodar. Nestes, ao invés de uma embreagem eletrônica existe um sistema hidráulico acoplado ao volante do motor, este sistema possui um significativo coeficiente de deslizamento, e a este se justifica o maior consumo de combustível de um veículo automático se comparado a um manual.
Veículos com cambio automático possuem preço superior a um manual, consomem mais combustível em ciclo urbano, e podem possuir a opção de troca manuais.
Veículos com cambio automatizado possuem preço superior a um manual, as fabricas apontam que este é mais econômico que o manual, mas na prática isto ainda não foi totalmente comprovado. Sua maior vantagem é o baixo custo em oferecer quase o mesmo que um cambio automático, além da opção por trocas sequênciais.
Um dado muito importante referente a transmissão, são as relações de marcha. Estas relações estão ligadas as engrenagens contidas dentro da caixa de marchas. Nesta as engrenagens estão dispostas nos eixo primário ou piloto, intermediário e secundário. Quando a embreagem transmite a força do motor para o eixo piloto da caixa de marchas,  este aciona o eixo intermediário no qual sua engrenagens estão ligadas as engrenagens do eixo secundário. Então a relação de marcha é nada mais nada menos que a relação entre a quantidade de dentes das engrenagens do eixo intermediário com as do eixo secundário. Por exemplo: Se um das engrenagens do eixo intermediário possui 10 dentes, e a engrenagem do eixo secundário na qual está engrenada com a anterior possui 20 dentes, então a relação será  1:2(um para dois), o que significa dizer que a engrenagem do eixo secundário girará a metade da velocidade da correspondente do eixo secundário, no entanto o torque transferido tem seu valor duplicado.
Freios:

Crédito fotos: http://beta.motorist.org/
Crédito fotos: http://beta.motorist.org/
Os freios do automóvel funcionam transformando as a energia cinética que o veículo adquire no movimento em calor, através do atrito entre duas superfícies. Basicamente os sistemas de freios automotivos são dois:
  • Freios a disco: Neste sistema as superfícies de atrito são o disco de freio e a pastilha de freio, esta última é acionada pelo pedal de freio que age sobre um sistema hidráulico. Ao pisar no pedal de freio a pastilha de freio é empurrada contra o disco de freio.
  • Freio a tambor: Veja o funcionamento deste sistema clicando aqui.

Estes dois sistemas podem vir combinados, ou apenas com o sistema a disco nas quatro rodas. Pois o sistema a tambor é antigo, e não possui a mesma capacidade de dissipar o calor rapidamente como o freio a disco, no entanto ainda é adequado a ser utilizado no eixo traseiro.
Os freios a disco podem vir com disco sólido, ou disco ventilados. A diferença está nas ranhuras que o disco ventilado possui, que auxiliam no resfriamento do disco após uma freada forte e continua.
O sistema de freio dos veículos podem ser convencionais, ou equipados com o sistema eletrônico ABS(Anti-lock Brake System – Sistema de Freios Anti-Bloqueio). O ABS é um sistema eletrônico que possui uma central eletro-hidráulica que trabalha controlando a pressão dos freios a partir das informações enviadas por sensores posicionados nas rodas.
Direção:
ZF-steeringsystemOs sistemas de direção de um veículo podem ser mecânicos, hidráulicos, elétricos ou eletro-hidráulicos. Com relação ao mecanismo existem dois tipos, pinhão/cremalheira e setor/sem fim. Estes  dois sistemas podem ter auxílios ou não, quando possuem podem ser hidráulicos, elétricos e eletro-hidráulico.
O sistema de direção com pinhão é cremalheira é baseado no engrenamento de um pinhão com uma cremalheira. A cremalheira é uma barra de ferro com dentes encravados, e o pinhão é uma peça na qual a coluna de direção é ligada. Com forma cilíndrica e dentes encravados, o pinhão engrena com a cremalheira, e ao girar o volante o pinhão gira e desloca a cremalheira para o lado correspondente, assim é possível movimentar as rodas parar os lados.
Este sistema de direção o mais indicado para carroceria monobloco, pois necessita do perfeito alinhamento em sua montagem.

steering-sector-systemO sistema de direção com setor e sem fim é baseado no engrenamento de eixo de entrada(setor) com um parafuso sem fim.
A coluna de direção está ligada ao eixo de entrada que transmite seu movimento ao parafuso sem fim, este por sua vez transmite ao eixo de saída que está ligado ao braço pitman. O braço pitman está ligado o barra de direção e então o movimento da direção é transmitido as rodas.
Este sistema ainda é amplamente utilizado em veículos utilitários, caminhões ou que possuam chassi de longarinas.
Dimensões:
carscalingToda ficha técnica possui as medidas das dimensões de um veículo. Largura, altura e comprimento são básicas e todo mundo sabe disso. Além dessas, é muito comum uma ficha técnica informar a medida da distância entre eixos do veículo, essa medida é feita com o veículo visto lateralmente, onde é medida a distancia entre o centro das rodas dianteira e traseira, ou seja, os eixos. Basicamente é a distancia entre os eixos dianteiros e traseiro
Outra informação curiosa é o peso do seu veículo, é comum se deparar com as expressões “peso em ordem de marcha” e “peso bruto”. E então, o que são elas ?
A primeira significa o peso do veículo quando está em plena condição de rodar, ou seja, com todos os níveis de fluído de arrefecimento, óleo, óleo do cambio, óleo da direção hidráulica, além do tanque de combustível e reservatório de água do esguicho no máximo. A segundo é o peso do veículo totalmente carregado com todos os ocupantes em seus assentos e bagagem no porta-malas.
Um outro nome estranho para muitos leigos é bitola, a medida da bitola do seu veículo pode ser encontrada em algumas fichas técnicas de revistas ou websites. Contudo, como avaliar o que esse valor representa ?
Então, a bitola é a largura de um eixo, ou seja, sua distância de uma extremidade a outra. Basicamente a bitola tem grande influência na transferência de carga da roda interna para roda externa do veículo quando este contorna uma curva. Os valores de bitola podem determinar se o veículo vai ter comportamento substerçante ou sobresterçante, além disso é um dado importante no fator de estabilidade estática(SST= t /2h).

E então, depois dessa explicação da para compreender as informações da ficha técnica do seu veículo ? Fique ligado em nossas matérias e aprenda tudo sobre o seu carro!

Fonte: http://goo.gl/MfJBkH

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Veja dicas de cuidados básicos com o carro


Vai pegar a estrada neste fim de ano? Então fique atento para alguns cuidados básicos com o carro antes de viajar e evite perder tempo e dinheiro com contratempos no meio do caminho
Veja lista com os principais itens a serem verificados para deixar tudo em ordem. Confira a seguir 
dicas que podem salvar sua viagem e torná-la bem mais agradável e segura.




Água — Verificar o nível de água no reservatório do radiador (sistema de arrefecimento do motor) e completar se estiver abaixo do recomendado. O reservatório tem uma marcação do nível ideal, basta completar com água e/ou fluido.

Bagagens — Evite levar muitas malas, pois o peso extra significa maiores consumo de combustível e distância necessária para frenagem. Coloque tudo no porta-malas, deixando os volumes mais pesados embaixo. Não deixe objetos soltos no carro, pois eles podem "voar" em manobras bruscas e, consequentemente, ferir os ocupantes.

Bateria — A carga deve ser verificada antes de seguir viagem. Em caso de perda de capacidade, troque por uma nova.

Chuva — Com a pista molhada, a atenção deve ser redobrada. Evite pisadas bruscas no freio e procure dirigir a uma velocidade menor e com o motor mais cheio (giros mais altos). Cuidado com as poças na estrada e, em casos de chuvas torrenciais, o ideal é encostar no primeiro posto de gasolina e esperar diminuir.

Combustível — No caso dos motores flex, o ideal é abastecer com gasolina. Isso porque, apesar de ser mais cara, a gasolina rende mais e o carro fica com maior autonomia (necessita de menos abastecimentos). Com menos paradas, você chega ao seu destino mais rápido e corre menos risco de ficar sem combustível em estradas com poucos postos de gasolina

Horário — Sempre que possível é aconselhável evitar os horários de pico — final da tarde, começo da noite e primeiras horas da manhã. Em feriados prolongados, sair nesses períodos é certeza de enfrentar congestionamentos

Crianças — É obrigatório o uso de cadeirinhas ou assentos infantis para crianças menores de sete anos e meio. Use o equipamento ideal para cada faixa etária. E menores de 12 anos somente no banco traseiro.

Documentação — Confira se você está com toda documentação em dia e se não se esqueceu de pegar o RG, a carteira de motorista e o documento do veículo. Qualquer problema no trajeto pode requerê-los.

Entretenimento — Quando há mais de um adulto no carro, procure brincar com as crianças para que a viagem se torne menos cansativa para elas. Cantar músicas e contar histórias são ótimas opções, assim como jogos eletrônicos e DVDs.

Extintor de incêndio — O equipamento vencido rende multa e pode não funcionar corretamente em uma emergência. Leia as instruções de uso para saber como proceder e verifique a data de validade do produto.

Freios — Verifique o nível do fluido de freio no compartimento do motor e, em caso de falta, complete com produto que siga as especificações do manual do proprietário. O baixo nível do fluído faz o pedal do freio afundar mais, ao mesmo tempo em que o veículo perde poder de frenagem, oferecendo grande risco em velocidades mais altas.

Limpadores dos vidros — Jogue água no vidro e ligue o limpador. Se a limpeza não for uniforme, é sinal que as palhetas estão ressecadas ou desgastadas e podem comprometer a visibilidade. A troca é necessária.

Luzes — Cheque as lâmpadas dos faróis alto, baixo e de neblina, além das luzes dos freios e das setas de direção (pisca). Se possível, faça a regulagem do facho dos faróis, que iluminam menos e ofuscam a visão dos motoristas contrários quando estão mal regulados.

Neblina — Em caso de cerração, diminua a velocidade e acenda os faróis baixos e os de neblina (nunca utilize o farol alto, que diminui ainda mais a visibilidade). Procure uma referência no asfalto, como as faixas pintadas no chão, para se manter na trajetória ideal. Só pare no acostamento em casos de extrema emergência.

Óleo do motor — Verifique o nível do óleo e complete com o um produto de mesma especificação se necessário. Nunca utilize o carro com o óleo vencido, o que causa sérios danos aos componentes do motor.

Pneus — Verifique o estado de todos os pneus, inclusive o reserva. Faça a calibragem de acordo com a pressão recomendada no manual do proprietário. É recomendável também fazer o alinhamento e balanceamento, e checar o triângulo, o macaco e as chaves de roda — você pode precisar deles no trajeto.

Refeições — Procure fazer refeições leves antes de pegar a estrada. Comer demais ou ingerir comidas pesadas pode causar sonolência ou mal-estar durante a viagem. E, claro, nunca ingira bebidas alcoólicas.

Sono — Nunca pegue a estrada com sono. Caso a sonolência chegue durante a viagem, pare em um posto de combustível e tire uma soneca — não é o ideal, mas ajuda. Uma "piscada" mais demorada ao volante pode causar um acidente terrível.

Seguro — Tenha sempre à mão o número do telefone de emergência da sua seguradora e confirme se o prazo de validade do seguro não venceu. A maioria dos planos oferece assistência e reboque 24 horas em todo território nacional.

Prudência — A maioria dos acidentes é causada pela imprudência dos motoristas. Respeite a sinalização e as leis de trânsito, respeitando os limites de velocidade da via e mantendo distância segura em relação ao veículo da frente.

Fonte: noticias.r7.com